Quimioterapia Antineoplásica

Extravasamento de quimioterapia antineoplásica

Artigo intitulado “Chemotherapy Extravasation Management 21-Year Experience”, de autoria de Maria Giuseppina Onesti, MD, Sara Carella, MD, PhD, Paolo Fioramonti, MD, PhD, e Nicolò Scuderi, MD, vinculados ao Departamento de Cirurgia “P. Valdoni,” Policlinico Umberto I, Rome, Italy” e publicado na Annals of Plastic Surgery, volume 79, número 5, Nov. 2017. DOI: 10.1097/SAP.0000000000001248

Razões para ler este artigo na íntegra e refletir sobre (re)orientação da prática:

Os antídotos para uso no extravasamento são controversos e não são considerados métodos padrão de tratamento, principalmente quando a identificação do medicamento responsável não é possível. O estudo traz um protocolo que consiste em infiltração de solução salina estéril no subcutâneo, dentro e ao redor da lesão, sendo 20-30 mL: mão; 20-50 mL: antebraço; 40-90 mL: fossa antecubital e aplicação local de um creme de esteroides. O protocolo foi descrito como vantajoso porque demanda recursos acessíveis, mesmo em realidades mais carentes financeiramente; é possível realizá-lo em regime ambulatório; as etapas operacionais estão descritas com clareza e as técnicas empregadas são conhecidas na prática da Enfermagem. Importante: a discussão multidisciplinar é fundamental, uma vez que os procedimentos sugeridos exigem prescrição médica, e avaliação da lesão por profissionais experientes da área da dermatologia e cirurgia plástica, de acordo com a evolução do caso.

Responsáveis (resumo e comentários): Edvane Birelo Lopes De Domenico, Profª Associada, Escola Paulista de Enfermagem, EPE-UNIFESP & Bruna Lélis de Araújo, enfermeira, Residente do Programa Multiprofissional em Oncologia, Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP-campus São Paulo, Brasil.