Imunoterapia

Terapia isolada com Ipilimumabe e terapia combinada de Ipilimumabe mais Nivolumabe, identificação e manejo dos eventos adversos.

Artigo intitulado “Ipilimumab-Based Therapy – Consensus statement from the faculty of the Melanoma Nursing Initiative on managing adverse events with ipilimumab monotherapy and combination therapy with nivolumab”, de autoria de Kathleen M. Madden, RN, MSN, FNP-BC, AOCNP®, APHN, e Brianna Hoffner, RN, MSN, APN-BC, AOCNP®” e publicado na Clinical Journal of Oncology Nursing: Agosto 2017 Vol. 21, No. 4 Supplement doi: 10.1188/17.CJON.S4.30-41

Razões para ler este artigo na íntegra e refletir sobre (re)orientação da prática:

A imunoterapia revolucionou o tratamento do câncer, com excelentes resultados em longo prazo e promovendo melhor qualidade de vida aos pacientes. Os eventos adversos próprios desta modalidade terapêutica estão relacionados à ativação do sistema imunológico e possuem baixa frequência. Entretanto, podem ocorrer eventos adversos sérios (graus 3 e 4) e estes, quando ocorrem, mesmo que o paciente esteja em resposta clínica, devem ser descontinuados permanentemente. O artigo realiza uma breve revisão sobre histórico de aprovação dos inibidores de checkpoint (checagem) pelo FDA (Food and Drug Administration), mecanismo de ação, administração, tempo de infusão e sequenciamento das drogas quando combinadas, e, os principais eventos adversos relacionados as drogas descritas. A equipe de enfermagem desempenha papel fundamental no seguimento e manejo destes pacientes e. para isto, faz-se necessário a utilização de ferramentas estruturadas e baseadas em evidências.

Responsável (comentários): Thabata Martins Ferreira Campuzano, Enfermeira Especialista em Oncologia, MBA em Gestão de Négócios de Saúde, São Paulo, Brasil.